Desde o século XVII, a metáfora mecanicista tem sido dominante. O marco conceitual desta visão de mundo - o racionalismo científico - concebeu uma realidade objetiva e governada por leis físicas e matemáticas exatas. As leis de Newton legitimaram o mecanicismo e suas implicações: linearidade, monocausalidade, determinismo, reducionismo e imediatismo.
O relógio passou a ser o símbolo do Universo. O mundo e as organisações passaram ser vistos como máquinas. Trata-se de um mundo onde não há lugar para sentimentos, onde a razão mecânica exata, exclui a emoção humana. Não existe espaço para valores e princípios éticos, as pessoas são vistas como coisas.
Nesta visão de mundo o foco das organizações está na estrutura e nas tarefas.
Com o comando e o controle exercidos no topo, o processo decisório funciona de cima para baixo em todos os "níveis" da organização. Para se sair bem neste mundo significa ter a eficiência da máquina. Se algo não está funcionando bem, localiza-se a parte com problema e esta é substituída ou eliminada.
